25.4.05

25 de Abril para sempre!!

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"Venham mais cinco
Duma assentada
Que eu pago já
Do branco ou tinto
Se o velho estica
Eu fico por cá

Se tem má pinta
Dá-lhe um apito
E põe-no a andar
De espada à cinta
Já crê que é rei
Dàquém e Dàlém Mar

Não me obriguem
A vir para a rua
Gritar
Que é já tempo
D'embalar a trouxa
E zarpar

A gente ajuda
Havemos de ser mais
Eu bem sei
Mas há quem queira
Deitar abaixo
O que eu levantei

A bucha é dura
Mais dura é a razão
Que a sustem
Só nesta rusga
Não há lugar
Pr'ós filhos da mãe

Não me obriguem
A vir para a rua
Gritar
Que é já tempo
D'embalar a trouxa
E zarpar

Bem me diziam
Bem me avisavam
Como era a lei
Na minha terra
Quem trepa
No coqueiro
É o rei"


(Zeca Afonso)


VIVA À LIBERDADE!!

16.4.05

Fragrâncias...

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Especiaria


Substância aromática vegetal, utilizada para temperar iguarias. A maior parte das especiarias é de origem oriental. Estes produtos ingressaram na Europa por intermédio dos bizantinos, que desde o século IX viram-se dificultados nesse comércio pelos muçulmanos. As cruzadas fazem com que o interesse pelas especiarias aumente, passando o mercado a pertencer aos venezianos, até o fim da idade média. As grandes navegações são uma das consequências do interesse pelas especiarias , pois visavam a sua busca fora do território veneziano. Novos produtos como a baunilha e a noz-moscada são introduzidas no comércio, com seu preço se mantendo alto até o século XVIII, notadamente as que tinha poderes considerados medicinais. As modificações alimentares e a cultura em larga escala de algumas especiarias, como a pimenta, nas Ilhas Mauritius e Bourbon e em Caiena e o gengibre, no Brasil, fizeram com que os preços baixassem, juntamente com a perda de sua importância comercial.


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Pimenta


Era uma das especiarias mais apreciada. Os gregos e os romanos antigos usavam na comida. Quando os godos atacaram Roma, em 408 d.C., exigiram um tributo, pago, em parte com pimenta, chegou a ser usada como moeda. A maioria dos grandes navegadores dos séculos XV e XVI buscavam especiarias, principalmente a pimenta. Em 1497, por exemplo, o explorador português Vasco da Gama comandou uma expedição para encontrar uma rota marítima para a Ásia. Ele foi o primeiro que contornou o extremo Sul da África em direção a Índia.


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Açúcar


No século IV a.C. o imperador persa Dario descobriu na Índia a cana-de-açúcar, do Oriente Médio para a Europa. Mas o açúcar era um luxo na Europa, até Cristóvão Colombo plantar cana nas Antilhas, em 1493. Lá, em pouco tempo, a açúcar virou o eixo da economia. Escravos foram levados da África para trabalhar nas grandes lavouras de cana. Seus proprietários enriqueceram, mas os escravos viviam em condições terríveis. Com o fim de escravidão, as lavouras se mecanizaram. No final do século XVIII, passou-se a extrair açúcar também da beterraba, que crescia bem nos climas mais frios no Norte da Europa e na América do Norte.


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Chá


Uma lenda antiga conte que, em 2737 a.C., o imperador chinês Shen-Nung fervia água quando algumas folhas de chá caíram na panela, produzindo primeiro uma bebida refrescante. O chá crescia na China, Tibete e Índia. Monges budistas levaram-no para o Japão, onde ele protagonizou uma elaborada cerimônia social. Os holandeses levaram o chá para a Europa em 1610. Navios da Companhia Britânica das Índias ocidentais logo estabeleceram comércio regular do chá para a Europa.


(Canela)