8.6.04

A fúria de Deus...

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Num fim de tarde de uma daquelas tardes em que os segundos são aproveitados para nos olharmos e nos rirmos, para depois nos voltarmos a olhar, sem nada dizer, sinto-te!...Sim porque te sinto quando paras, suspiras e encostas a tua cabeça contra o meu peito como um menino desconsolado que perdeu o brinquedo preferido...talvez o procures no meu decote...não sei!!?...Nessa tarde magnífica o céu rompeu-se em mil raios de luz e o ribombar dos trovões fazia chegar clamores de ira às vestes de Deus. Encostada a ti, fiz-me de frágil, para que te sentisses protector. Fiz-me de pequena, para que te sentisses grande. Fiz-me tua, para que fosses meu...
Canela